Um dia após o Tribunal de Contas da Paraíba reprovar as suas
contas anuais de 2010, a prefeita de Pombal, Yasnaya Polyana (foto), veio à
rádio LIBERDADE 96 FM para dar sua versão sobre a decisão.
Nesta quinta-feira (03), a petista participou ao vivo do
programa “Liberdade Notícias” (foto), onde declarou que ficou surpresa com o
entendimento do órgão julgador, em rejeitar a prestação de contas.
Para a prefeita, os erros apontados pelos auditores não foram
da forma como aconteceu.
Ela citou o caso dos gastos excessivos com combustíveis,
lembrando que houve um aumento no número de veículos do município, em 2010, e
que o TCE exigiu que se comprovasse detalhes como data e hora em que os mesmos
foram utilizados.
“Como vou provar detalhadamente, por exemplo, os dias e as
horas em que uma retroescavadeira foi para a zona rural fazer um serviço numa
estrada?”, questionou ela.
Quanto ao recolhimento da Previdência, a gestora informou que
foi feito, sim, o procedimento, porém, “por um erro de um funcionário nosso,
houve apenas um atraso no pagamento, mas depois tudo foi regularizado”.
Já em relação ao que foi observado pelo Tribunal, quanto aos
servidores contratados, ela disse que foi necessário, já que aguardava a
decisão final da Justiça, sobre o concurso público realizado em 2008.
Acompanhada do vice-prefeito, Geraldinho, do Assessor
Jurídico, Alberg Bandeira, e ainda da participação por telefone do Advogado
Jhonson Abrantes, Polyana disse que “não é ficha suja” e vai provar que não houve
mau uso do dinheiro público.
“Não houve desvio de dinheiro, não há improbidade e nem
formação de quadrilha”, afirmou.
Na sua participação, o Advogado Jhonson revelou que vai
aguardar a publicação da decisão, para entrar com um Recurso de Reconsideração.
“Não tenho dúvidas de que o recurso será aceito e a
reprovação será revista”, disse ele, acrescentando que a reprovação em nada
impedirá da prefeita disputar a reeleição.
“Garanto ao povo de Pombal, com toda certeza, que a
possibilidade dela [Polyana] ficar inelegível é zero”, enfatizou o Advogado.
Já Alberg Bandeira afirmou que mesmo levando em consideração
que a decisão seja mantida pelo tribunal de contas, só haverá o trânsito
julgado para efeito de inelegibilidade após a análise da Câmara de vereadores.
“O que não deverá acontecer neste ano”, disse.
Fonte: Liberdade 96 FM
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